Por isso,
chamo a atenção de todos para um aspecto fundamental
da origem profética: a Trindade Divina acompanha o nosso
comportamento, dele tirando antecipadamente as conclusões,
resultantes dos nossos atos bons ou maus.
Dois
e dois são quatro, na aritmética mais simples. De
igual modo, os Espíritos de Luz, observando a Matemática
Celeste, projetam os efeitos da nossa semeadura no mundo. A isso
se dá o nome de Profecia.
Vocês
sabem que, se puserem a mão no fogo, vão queimá-la.
Se caírem na água, podem morrer afogados ou afogadas
caso não saibam nadar, ou até mesmo o sabendo.
Além
disso, o Apocalipse tem suas consequências espirituais,
morais; portanto, sociais, humanas, políticas, filosóficas,
científicas, econômicas, esportivas, artísticas
e religiosas mais do que nunca. Digo sempre que é na esfera
da Religião que tudo começa, porque se refere ao
sentimento das criaturas, ainda que ateias. Parece um paradoxo,
mas não é. Pensem, por favor, nisso.
Alziro
Zarur (1914-1979) asseverava que “É no campo religioso
que se encontram as soluções de todos os problemas
humanos e sociais”.
O último
Livro da Bíblia Sagrada é carta de alertamento de
um Amigo — no caso, Deus —, enviada a nós por
intermédio do Cristo e do Espírito Santo, escrita
com Amor Fraterno para as Suas criaturas.
Iluminar
as estradas da nossa vida
No meu
livro Jesus, o Profeta Divino, pergunto se, por acaso, são
as folhas de papel nas quais estão impressas as profecias
bíblicas que provocam essas catástrofes (que cultivamos
pelo planeta) ou nossa estupidez militante e ganância sem
termo? É simplesmente a Lei de Causa e Efeito em plena
ação! Não foi o Apocalipse que se valeu da
era atômica com o intuito de matar populações
inteiras.
Na mesma
obra, afirmo que o Apocalipse não foi feito para apavorar
com os caminhos obscuros do mistério, mas para iluminar
as estradas da nossa vida, porque Apocalipse significa Revelação.
E, como é Revelação, mostra-nos o que estava
oculto. E, se descobrimos o que estava encoberto, perdemos o temor
das coisas.
O desconhecimento
é o pai e a mãe da ignorância, a geradora
do medo.