“Estamos
trabalhando para fazer com que ele seja, novamente, uma referência
em atendimento adequado e de qualidade, como tínhamos no
passado. A população de Uberlânia não
merecia ter o hospital na situação que encontramos.
Por isso buscamos todas as soluções possíveis
para colocá-lo em pleno funcionamento para atender as pessoas”,
disse o prefeito Odelmo Leão.
Ativação
dos leitos
Graças
aos esforços da nova gestão, por meio da Secretária
Municipal de Saúde, os 10 leitos de UTI foram reativados
nesta semana e já estão com pacientes. De acordo
com o secretário municipal de saúde, Gladstone Rodrigues,
a abertura dos leitos foi possível após o empenho
da administração atual em recuperar equipamentos
que garantissem o suporte e funcionamento deste leitos.
O Hospital
Municipal tem 236 leitos, divididos em Unidades de Terapia Intensiva
(UTI), maternidade, UTI neonatal e internação clínica
e cirúrgica. O projeto possibilita, ainda, a expansão
da construção, que poderá comportar até
500 leitos em uma segunda etapa.
Quando
Odelmo Leão assumiu a Prefeitura de Uberlândia, em
janeiro de 2017, o hospital estava com 45 leitos fechados, sendo
10 de UTI e 35 de internação, por falta de infraestrutura
e manutenção de equipamentos essenciais. Outros
70 estavam sem receber pacientes devido à ausência
de materiais e medicamentos básicos. Aos poucos, a secretaria
conseguiu adequar os estoques de insumos, por meio de compras
emergenciais, e já reestabeleceu o funcionamento destes
leitos para receber os pacientes.
Recuperação
dos equipamentos
Além
da reabertura dos leitos, a atual administração
promoveu, também, a recuperação do aparelho
de tomografia, que estava parado há quase um ano. O retorno
dos procedimentos aconteceu na dia 24 de fevereiro e até
o início de março foram realizados 76 exames, sendo
51 para pacientes internados no Hospital Municipal e 25 para pacientes
das Unidades de Atendimento Integrado (UAIs).
O aparelho
de tomografia computadorizada estava parado desde o dia 26 de
julho de 2016 devido à falta de manutenções
preventivas e corretivas, que não ocorriam desde o último
semestre de 2015. A ausência desta manutenção
estava provocando perda significativa da fase de contraste, colocando
em xeque não só o diagnóstico por imagem,
bem como a exposição desnecessária à
radiação e risco de acidente adverso na administração
de contraste.
Buscando
retomar o pleno atendimento do setor de Imagenologia, que foi
considerado um dos mais modernos do país, a Secretaria
de Saúde tem trabalhado para garantir que todos os pacientes
que aguardam por uma tomografia realizem o procedimento. Por isso,
desde o dia 6 de março o hospital passou a ofertar mais
10 vagas, passando de 20 para 30 tomografias semanais para agendamento
da urgência e emergência das UAIs. A expectativa é
que, em breve, com 100% da mão de obra técnica,
o aparelho volte a realizar as 400 tomografias por mês.
Além
do tomógrafo, a atual gestão já conseguiu
recuperar parte dos equipamentos que são fundamentais para
o funcionamento do hopsital, principalmente dos leitos de UTI.
Já foram reparados 60 das 120 bombas de infusão
e 11 monitores multiparâmetros dos 30que estavam inopeantes
por falta de manuteção.
Também
foram reativadas duas autoclaves (aparelho utilizado para esterilizar
materiais hospitalares) e as duas termodesinfetadoras. Todos estes
equipamentos compõem a Central de Esterilização
e também estavam desativadas por falta de manutenção.
Mutirão
cirúrgico
Dentre
outras ações da Prefeitura de Uberlândia para
melhorar o atendimento à população, o Hospital
Municipal também realizou uma força-tarefa na ala
cirúrgica. A medida foi uma iniciativa da Secretaria de
Saúde para dar assistência aos idosos, que estavam
nas UAIs aguardando por cirurgia de fratura do colo de fêmur,
além de outros pacientes que precisavam de cirurgia da
traumatologia.
Segundo
o secretário Gladstone Rodrigues, a ação
adotada pela Secretaria foi emergencial diante da falta de leitos
no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia
(HC-UFU). No mês de fevereiro, foram 19 cirurgias de colo
do fêmur em idosos e outros 26 procedimentos realizados
durante os finais de semana.
“Essa
medida foi emergencial para atender os pacientes que estavam aguardando
por leitos no HC. Não era adequado que ficassem nas UAIs
esperando por cirurgia, correndo risco de serem contaminados por
outras doenças, principalmente os idosos, que têm
a saúde mais debilitada. Mesmo com todas as dificuldades
encontradas, sobretudo a financeira, já conseguimos realizar
esse mutirão no mês passado e vamos dar continuidade
nos meses seguintes”, finalizou o secretário.